sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O que é impossível para você?

“Ter uma ideia e botá-la em prática. Eu digo sempre, nunca tenha medo de cometer erros, pois o pior erro é o medo não tentar. A vida só é dura para quem é mole. Tem que ser muito proativo. Atitude é tudo. Tem que ter perseverança, lutar pelo sonho e correr na frente. Quem corre na frente bebe água limpa, quem fica atrás só pega água suja. A concorrência é boa, dá inspiração. A dica é reinventar” 
Essas são as chaves de sucesso do camelô milionário, David Portes.
Eu não conhecia a história dele e fiquei encantada!

Gosto muito de ver história de pessoas que conseguiram crescer, mesmo sem ter condições financeiras para isso! E quando digo crescer, não é só no aspecto financeiro, mas também no aspecto de ter uma vida feliz e plena, de realizações e conquistas. 

É o caso dele, que morando na rua com sua esposa grávida precisando de remédio, a partir de um "empréstimo" de 12 reais começou a comprar e revender doces..e foi indo, indo..nunca desistiu e sempre buscou se diferenciar. Sempre tratando bem aos seus clientes e de olho nas necessidades deles! Foi lá e fez! E hoje é um palestrante internacional, dono de uma agência de marketing.
“Não falo nada de inglês, só português. O que encanta os executivos é a simplicidade, o que grandes pensadores de marketing estudam, eu digo por intuição”.
Que sirva de exemplo para pensarmos grande e quebrarmos barreiras.

Isso me faz lembrar essa lenda, já bem conhecida...


"Estavam duas crianças patinando num lago congelado. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amigo preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim, quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram, e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
– Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local comentou:
– Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
– Pode nos dizer como?
Respondeu o idoso...
– É simples, não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz."
“No meio de toda dificuldade existe sempre uma oportunidade”. - Albert Einstein 






segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tivemos uma matéria na pós chamada "Mídias Digitais" que nos abriu muito a cabeça e nos fez ver o poder de toda essa tecnologia com a qual convivemos diariamente, minuto a minuto.
Ela possui inúmeros prós e contras, e nos daria insumos para uma discussão sem fim!
Mas resolvi focar no impacto dela nos relacionamentos humanos.
Espero que gostem!

Tempos Exponenciais e os Relacionamentos Superficiais
Por Mariana Mestieri



         Em meio a tanta tecnologia, passar uma mensagem a alguém é algo muito simples e rápido. É possível comunicar-se com inúmeras pessoas em um só dia, sem ter que se ausentar das suas tarefas diárias para isso. Basta postar algo em sua rede social ou enviar mensagens em grupos do Whatsapp e todos receberão o seu recado. As pessoas referem-se àqueles que curtiram ou comentaram suas mensagens como “amigos”, uma vez que de certa forma, aquelas pessoas te ouviram e responderam.
            Porém, há uma impessoalidade nessas trocas de informações. São inúmeras falas e risadas todos os dias, e aquela famosa frase “Vamos marcar alguma coisa” também quase todos os dias. Você conta nos dedos quantas vezes viu aquelas pessoas no ano, e chega à conclusão de que possui na verdade muitos colegas virtuais,  colegas esses que sabem muito do que você faz, mas pouco sabem do que você sente. E, infelizmente, quando você realmente precisa, vê que não são eles que poderão estar ao seu lado, até porque você nem tem como expor seus sentimentos a pessoas que sabem apenas do superficial que todos sabem – todos mesmo, até quem você mal conhece mas está ali na sua rede.
            As relações que nós deveríamos de fato cultivar, que são os familiares e grandes amigos, acabamos não o fazendo. Afinal, quando estamos em um compromisso familiar, estamos no celular. Já não é mais possível deixar todas aquelas mensagens de lado para bater papos monótonos com a família ou um grupo restrito. Como Zygmunt Bauman diz: “no mundo capitalista existe o agente consumidor, que utiliza os bens ou serviços disponíveis, e sua frustração maior não é a falta do produto, mas sim a multiplicidade de escolhas disponíveis. E que será necessário abrir mão de várias possibilidades para ficar com apenas uma ou algumas alternativas de produtos e bens”. É exatamente isso o que acontece: por que conversar com uma única pessoa, enquanto podemos estar com milhares ao mesmo tempo? E podemos ser “ouvidos” por todas elas em um clique? Quanto de informação se perde em 10 minutos offline?
            A distinção entre os graus de relacionamento confunde-se nesse meio, em que para parabenizar alguém, por exemplo, você envia uma mensagem abreviada e um presente virtual, independentemente do nível de afetividade em relação àquela pessoa. Receber uma ligação chega a ser um privilégio, uma demonstração de carinho não convencional. A correria da rotina faz com que nós nos acostumemos cada vez mais com esses relacionamentos superficiais, afinal com eles nunca estamos sozinhos!
            Essas são características da modernidade líquida, que por oferecer tantas opções, faz com que as pessoas não consigam se contentar com uma escolha por vez, valorizando mais a quantidade do que a qualidade das relações. A tecnologia por um lado, aproxima pessoas que estão distantes, mas por outro, afasta as que estão próximas.           

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Viver ou Juntar dinheiro?

Quem nunca se fez essa pergunta?
Recebi esse texto do meu primo há algum tempo e achei muito interessante! Foi bastante divulgado nas redes sociais, mas acho válido postar aqui para vocês.. 


Na minha opinião, temos que ter o meio termo! Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar. Não sair curtindo sem pensar que somos jovens para sempre e nunca precisaremos nos preocupar, mas também não ficar apenas juntando, economizando e deixando possíveis oportunidades passarem por nós.
Vejo esse equilíbrio hoje em muitos jovens, principalmente os que tem a educação financeira desde cedo e que sabem o real valor do dinheiro e o quanto é difícil ganhar. Por isso, temos que valorizá-lo, e utilizá-lo para aquilo que nos faz bem, sem colocar em risco o nosso futuro.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Entrevista com um vencedor!

Olá queridos leitores!

Após um tempinho sem aparecer por aqui, venho com uma entrevista feita a uma pessoa muito especial: meu irmão! 
Ele está em uma fase de transição da vida, pela qual muitos de nós já passamos e sabemos o quanto é delicada..a saída do colégio, escolha do curso, vestibulares e ingresso na faculdade!
Apesar da pouca idade, sempre o admirei muito pela forma como ele encara seus desafios, e me espelho nele em muitas coisas. Acho a experiência vivida por ele pode ajudar a você, independente da fase pela qual esteja passando! 

Pois é, ele prestou apenas as 4 maiores faculdades (USP, Unicamp, Unesp e FGV) e pasmem, passou nas 4! Sendo que na FGV, passou em primeiro lugar!
Estamos todos muito orgulhosos dessas grandes conquistas e torcendo para que ele, acima de tudo, seja muito feliz com suas escolhas e novo caminho!

Nome: Renan Brienza Simões
Idade: 17 anos
Cursos: Administração Pública na FGV e Direito na USP
Hobbies: Taekwondo, cinema, leitura, viajar, comer chocolate (rs)

1) Qual foi a sua primeira grande conquista?
R: O processo de emagrecimento. Desde pequeno eu era gordinho e vivia indo a nutricionistas e fazendo muito esporte, mas sem conseguir conseguir atingir meu objetivo que era emagrecer de forma saudável. Foi com o Taekwondo e com o apoio do mestre Luis Gustavo que, em um período de 2 anos, eu tomei consciência da real necessidade de mudança e consegui mudar meus hábitos alimentares e esportivos. Ter uma vida mais saudável melhorou minha autoestima e disposição.

2) Como foi o processo de decisão dos cursos de graduação?
R: Desde muito cedo eu queria encontrar uma forma de deixar a minha marca no mundo, transformando-o em um lugar melhor. Pode parecer clichê, mas quando essa vontade se concretiza, ela tem valor. Foi então que conheci o curso de administração pública da FGV por meio de uma palestra, a qual me encantou. O primeiro passo para transformar alguma situação, é conhecê-la a fundo. Ter uma noção teórica e prática da administração pública brasileira, estudada em uma faculdade, além de uma base jurídica, são os primeiros requisitos para me preparar para atingir objetivos maiores.
  
3) Qual foi seu maior medo e seu maior desafio?
R: O maior medo é não ter mais a zona de conforto que a escola representava. 
    O maior desafio foi conseguir conciliar os estudos com a vida social, o esporte, as atividades extras. 
    Ano passado criamos o Projeto Mãos Dadas que consiste em distribuir alimentos e panfletos informativos para cidadãos em situação de rua. Esse projeto demandou tempo e esforço, mas fez parte do processo de amadurecimento e crescimento necessários para quem quer, mais do que ser aprovado no vestibular, preparar-se para vida (universitária).
    Outro ponto fundamental, e que também demandou tempo, foi a organização da SINU (Simulação Interna das Nações Unidas). O legal é que além de toda a experiência adquirida na negociação com patrocinadores e direção do colégio, aprendi muito conteúdo cobrado nos vestibulares. Esse é um exemplo de que conhecimento não precisa ser engessado.

4) Como foi a sua preparação?
R: Existem 2 formas de encarar o vestibular: aprender toda a matéria de uma maneira decorada, que é facilmente esquecida 2 dias após as provas, ou vivenciar essa fase aprendendo de verdade com todas as aulas, apostilas, lendo jornais, participando de trabalhos sociais, tendo conversas informais com os amigos e professores... Afinal, o processo seletivo não quer saber se você só sabe matéria, ele também tem o objetivo de saber se você adquiriu conhecimento suficiente para ir à próxima etapa da vida, que é a universidade. 
   Percebi que a disciplina adquirida no Taekwondo foi fundamental para esse processo, pois sendo esporte ou estudo, você precisa ter regras, conhecer seus limites, enfrentar seus medos, e aceitar que nem todo dia é um brinquedo da Disney e mesmo assim conseguir ter ânimo para persistir.

5) E a emoção ao ver os resultados de tanta dedicação?
R: É bom você ver o fruto do seu trabalho. Ter a sensação de ser aprovado é a confirmação de um trabalho bem feito, que garante a certeza do quanto vale a pena criar uma meta, focar-se nela (mesmo que isso demande abdicação de outras coisas) e mergulhar de cabeça no que se faz. O resultado quando se vivencia verdadeiramente a experiência é sempre mais gratificante.