Há quem diga que esta foi sua obra mais famosa e também quem diga que foi seu pior romance, que em pleno ano de 1842, quando o livro foi finalmente finalizado, "foi a primeira vez em que um escritor valorizava os pensamentos e desejos de mulheres maduras, prestava atenção em suas angústias, revindicava o direito delas serem felizes, bonitas e sensuais e discutia de maneira franca e objetiva os problemas íntimos de casamentos fracassados. Foi um sucesso mesclado com escândalo e comoção social, cujos reflexos chegam até os dias de hoje". --- Sim, chegam até os dias de hoje! Que idade marcante!
Dele surgiu no Brasil o termo "balzaquiana": a idade de 30 anos era um turning point decisivo para as mulheres. Quando aproximavam-se do precipício da quarta década, elas ou estavam caindo fora do mercado casamenteiro para tornarem-se tias – tolerados fracassos sociais – ou, se estivessem vivendo casamentos infelizes, estariam perplexas ante o irremediável, como a personagem de Balzac.
Pois bem, vamos aos dias de hoje! Nada de fracassos sociais e nem mulheres perplexas!!! Na Europa, mulheres solteiras na faixa dos 30 já foram conhecidas como Sarahs = Single + Rich + Happy = mulheres bem-sucedidas, que viajam bastante, saem para jantar em bons restaurantes, compram roupas de grife e se divertem com a turma de amigas. E só se valer muito a pena, muito mesmo, se envolvem com alguém. E não há como não associar os novos hábitos à independência financeira, conquistada e jamais tirada!
Não dá para negar que essa seja uma idade com muitas expectativas, e isso não é de hoje. Ou vira titia, ou se casa, ou fica feliz e solteira e bem-sucedida... Não há receita, certo?! O que importa é descobrir o que é prioridade e voltar àquela ideia inicial de se questionar sempre "O que faz você feliz? Quais são seus principais objetivos?". E então seguir o SEU caminho independente do que a sociedade já tenha colocado como padrões e coloca até hoje. Quantas questões são impostas e quantas perguntas são colocadas para terem uma resposta exata até os 30! Pra quê isso se afinal cada uma tem seus planos e seus "turning points"?! Sim, HÁ vida depois dos 30 também, logo, há escolhas a serem feitas após essa idade! Ufa, alívio ao perceber que esse será apenas mais um ano em nossas longas vidas cheias de surpresas e mudanças...rs!
Também não dá para negar que queremos muito até lá. Queremos estar "encaminhadas" e com quase tudo resolvido. Mas vamos com calma e sem deixar que essa vire uma idade de pressão...de repente, vamos colocar metas a cada 5 anos, criando mais marcos e fazendo com que este seja apenas mais um! Vamos nos permitir! E caminhar no nosso tempo!
Pra descontrair! =b
É isso mesmo que se passa no Universo feminino! Obrigada pelas dicas.
ResponderExcluirQue bom que concorda e gostou! Continue lendo sempre!
ExcluirOi Mari; eu sei que o blog é mais para meninas mas as vezes dou umas leidinhas e acho coisas bem interessantes :)
ResponderExcluirAcho esse post de muita utilidade mas também percebi o uso da expressão “independência financeira” num sentido diferente ao que eu conhecia. Para mim independência financeira representa o estado no qual você consegue viver e cobrir todas as suas necessidades básicas sem ter que trabalhar ativamente (basicamente viver de renda). O uso que você deu à expressão aqui tem mais a ver com o que eu conheço como “independência econômica” que é quando você consegue sustentar todas suas necessidades básicas com o produto do seu trabalho diário (sem ajuda de pais, maridos, etc.)
Talvez seja só uma diferença do espanhol pro português. Beijos e continua desse jeito que o blog esta muito bom :D
Sergio. (o melhor argentino que já conheceu) ;)
Oi Sérgio!
ExcluirEm primeiro lugar, o foco de alguns textos são as mulheres, mas é claro que homens tbm podem ler e aliás, fico mto feliz por isso!
Para mim, independência financeira é bem isso que você citou no segundo exemplo, que refere-se à se sustentar com o seu próprio trabalho..quis dizer que as mulheres hoje não dependem mais de homens e nem de ninguém, elas estudam, trabalham e se "mantém". Mas acredito que possamos usar esse termo tbm para quem se mantém independente de ser com o fruto do seu trabalho, contanto que não seja com recursos financeiros de outra pessoa, entende?!
Obrigada pelo comentário e espero que continue acompanhando sim!!! Você é o argentino mais informado que já conheci, sem dúvidas! rs.