quarta-feira, 5 de março de 2014

Os 30 anos das mulheres!

E falando em mulheres de 30 anos..ou, no nosso caso, "quase 30" (não tão quase, vai!)..já ouviram falar no livro "A Mulher de Trinta Anos", do escritor francês Honoré de Balzac? Pois é, vale aqui uma reflexão.

Há quem diga que esta foi sua obra mais famosa e também quem diga que foi seu pior romance, que em pleno ano de 1842, quando o livro foi finalmente finalizado, "foi a primeira vez em que um escritor valorizava os pensamentos e desejos de mulheres maduras, prestava atenção em suas angústias, revindicava o direito delas serem felizes, bonitas e sensuais e discutia de maneira franca e objetiva os problemas íntimos de casamentos fracassados. Foi um sucesso mesclado com escândalo e comoção social, cujos reflexos chegam até os dias de hoje". --- Sim, chegam até os dias de hoje! Que idade marcante!

Dele surgiu no Brasil o termo "balzaquiana": a idade de 30 anos era um turning point decisivo para as mulheres. Quando aproximavam-se do precipício da quarta década, elas ou estavam caindo fora do mercado casamenteiro para tornarem-se tias – tolerados fracassos sociais – ou, se estivessem vivendo casamentos infelizes, estariam perplexas ante o irremediável, como a personagem de Balzac.

Pois bem, vamos aos dias de hoje! Nada de fracassos sociais e nem mulheres perplexas!!! Na Europa, mulheres solteiras na faixa dos 30 já foram conhecidas como Sarahs = Single + Rich + Happy = mulheres bem-sucedidas, que viajam bastante, saem para jantar em bons restaurantes, compram roupas de grife e se divertem com a turma de amigas. E só se valer muito a pena, muito mesmo, se envolvem com alguém. E não há como não associar os novos hábitos à independência financeira, conquistada e jamais tirada!

Não dá para negar que essa seja uma idade com muitas expectativas, e isso não é de hoje. Ou vira titia, ou se casa, ou fica feliz e solteira e bem-sucedida... Não há receita, certo?! O que importa é descobrir o que é prioridade e voltar àquela ideia inicial de se questionar sempre "O que faz você feliz? Quais são seus principais objetivos?". E então seguir o SEU caminho independente do que a sociedade já tenha colocado como padrões e coloca até hoje. Quantas questões são impostas e quantas perguntas são colocadas para terem uma resposta exata até os 30! Pra quê isso se afinal cada uma tem seus planos e seus "turning points"?! Sim, HÁ vida depois dos 30 também, logo, há escolhas a serem feitas após essa idade! Ufa, alívio ao perceber que esse será apenas mais um ano em nossas longas vidas cheias de surpresas e mudanças...rs!
Também não dá para negar que queremos muito até lá. Queremos estar "encaminhadas" e com quase tudo resolvido. Mas vamos com calma e sem deixar que essa vire uma idade de pressão...de repente, vamos colocar metas a cada 5 anos, criando mais marcos e fazendo com que este seja apenas mais um! Vamos nos permitir! E caminhar no nosso tempo!

Pra descontrair! =b

4 comentários:

  1. É isso mesmo que se passa no Universo feminino! Obrigada pelas dicas.

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  2. Oi Mari; eu sei que o blog é mais para meninas mas as vezes dou umas leidinhas e acho coisas bem interessantes :)

    Acho esse post de muita utilidade mas também percebi o uso da expressão “independência financeira” num sentido diferente ao que eu conhecia. Para mim independência financeira representa o estado no qual você consegue viver e cobrir todas as suas necessidades básicas sem ter que trabalhar ativamente (basicamente viver de renda). O uso que você deu à expressão aqui tem mais a ver com o que eu conheço como “independência econômica” que é quando você consegue sustentar todas suas necessidades básicas com o produto do seu trabalho diário (sem ajuda de pais, maridos, etc.)

    Talvez seja só uma diferença do espanhol pro português. Beijos e continua desse jeito que o blog esta muito bom :D

    Sergio. (o melhor argentino que já conheceu) ;)

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    1. Oi Sérgio!
      Em primeiro lugar, o foco de alguns textos são as mulheres, mas é claro que homens tbm podem ler e aliás, fico mto feliz por isso!
      Para mim, independência financeira é bem isso que você citou no segundo exemplo, que refere-se à se sustentar com o seu próprio trabalho..quis dizer que as mulheres hoje não dependem mais de homens e nem de ninguém, elas estudam, trabalham e se "mantém". Mas acredito que possamos usar esse termo tbm para quem se mantém independente de ser com o fruto do seu trabalho, contanto que não seja com recursos financeiros de outra pessoa, entende?!
      Obrigada pelo comentário e espero que continue acompanhando sim!!! Você é o argentino mais informado que já conheci, sem dúvidas! rs.

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